sábado, 13 de novembro de 2010

Divulgação da petição

Caro amigo:
Sei que perder cinco minutos é complicado nos dias que correm, mas venho pedir-vos que assinem esta petição e a divulguem aos vossos amigos.
A ideia é conseguir o número de assinantes que permita levar esta petição à Assembleia da Republica e a ser considerada pelos que elegemos e deviam de governar-nos em vez de se governarem, muitas vezes criminosamente e impunemente.
Não se trata de nenhuma vingança contra ninguém, mas sim de fazer justiça à nossa consciência democrática pois a todos nós cabe uma parte na construção da sociedade justa e assobiar para o lado faz de nós inertes cidadãos que não merecemos desfrutar do que devia ser a democracia.
A verdade é que o sistema de eleição por sufrágio universal que tanto apreciamos evoluiu no sentido dos muitos interesses instalados. As instituições não funcionam no sentido exigível, elas são hoje feudos de interesses corporativos. A ética e a moral foram abolidas do sistema político, a democracia foi inquinada, feita a gosto dos que subtilmente se apoderam dela, legislam à medida certa, no sentido da impunidade aos que cometem crimes contra o bem público.
Assim observamos que o sistema não contempla a devida responsabilidade e urbanidade que os políticos e detentores de cargos públicos devem cumprir. O que se chama uma pescadinha de rabo na boca.
Não ser reeleito é um percalço que não passa de um prémio para quem vai embora, depois de usar e abusar dos cargos em proveito próprio ou de interesses que representou enquanto democraticamente mandatado. Geralmente espera-os reformas douradas, lugares diplomáticos em representação de Portugal, ao os habituais lugares ao sol nas empresas que beneficiaram. Certamente vão desfrutar das fortunas ostentosas que em pouco tempo criaram sem motivo aparente para que as tivessem ganho, e para cumulo do decoro não estarem obrigados a provar que adquiriram fortuna de forma clara, justa, legal, e pagaram os devidos impostos como todos os cidadãos. Em suma ir embora é o chegar à meta de uma etapa para a vida de um politico com direito a taça, medalha, remuneração popularidade, tudo e mais alguma coisa menos a devida prestação de contas dos seus actos enquanto responsável eleito ou nomeado por um eleito.
Pelos nossos filhos, por Portugal, seguindo o sábio ensinamento do passado de que não existirá paz nem democracia sem justiça e os que nos governam não podem nem devem ficar isentos dela.
Portugal agradece, o dever cívico exige, os nossos filhos precisam de que cumpramos os nossos deveres.

link para assinar a  petição:
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3771

Fica também convidado a falar sobre o assunto, a sugerir, a alertar, enfim...
link para comentar o assunto         
http://criminalizarpoliticos.blogspot.com/

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Participação de todos na promoção de ideias uteis para a moralização do estado.

No seguimento da petição publica que colocada à apreciação dos Portugueses para que a Assembleia da Republica venha a dar seguimento às considerações nela evidenciadas, venho também abrir este fórum para a promoção de  ideias e úteis no sentido da moralização dos órgãos de soberania, e do estado em geral.
As instituições publicas de carácter estatal ou quaisquer outras que se coloquem ao serviço publico, devem a urbanidade necessária aos cidadãos, assim, torna-se necessário definir clara e objectivamente, códigos de conduta inequívocos no sentido das boas práticas mas também na responsabilização e consequente condenação de forma efectiva e exemplar no sentido de melhorar a sociedade em que vivemos e que nos compete construir de forma justa e saudável.
Deixe as suas propostas, faça reparos, a participação cívica é a melhor ferramenta na democracia e na defesa dos valores que se supõe promover e defender. Vamos promover um diálogo construtivo onde o sentido seja o de melhorar o futuro do nosso país e dos nossos filhos.http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3771


COMENTARIOS DE SIGNATARIOS DA PETIÇÃO


7Medida caso venha a ser incrementada só peca por tardio.
17Evitar-se-ia muito daquilo por que estamos a passar se já tivesse sido criada esta legislação.
29com penas de prisão efectivas e nacionalização do património pessoal, e familiar, amigos, etc, no caso de se provarem desfalques ao estado.
32Gostaria de ver acrescentado que todos os políticos ao acabarem o seu mandato, o tribunal de contas deveria analisar toda actividade exercida e investigar todos os ponto incoerentes.
33Justiça igual para todos
55Já é tempo dos políticos corruptos e incompetentes deixarem de se protegerem com o argumento do "voto popular".
56Já é mais que tempo de esses sennhores tratarem o povo com respeito. Eu exijo que o bom exemplo venha de cima. caso isso não aconteça, sejam exijidasresponsabilidades
57É FUNDAMENTAL PARA A SAÚDE DO NOSSO PAÍS QUE SE CRIE UMA LEI NESTE SENTIDO, SÓ TENHO DUAS DÚVIDAS QUE OS DEPUTADOS DESTE PAÍS ESTEJAM Á ALTURA PARA O FAZER E QUE CASO SEJA FEITA QUE A JUSTIÇA A FAÇA CUMPRIR. HÁ DEMASIADOS INTERESSES EM JOGO, MAS NÃO CUSTA TENTAR, SE NÃO FÕR O CIDADÃO COMUM A FAZÊ-LO, MAIS NINGUÉM O FARÁ.
58Concordo com a petição, se todos temos os mesmos deveres, pois então tambem devemos ter os mesmos direitos. Devemos acabar com os politicos trabalhadores,e passe-mos a ter trabalhadores politicos responsáveis e honestos.
63SOU APOLOGISTA A 100
84ESTE PAÍS ESTÁ UMA VERGONHA - SÃO OS MEDICAMENTOS SEM PREÇO, SÃO AS NOVAS OPORTUNIDADES, ENFIM, JÁ LHE PERDEMOS A CONTA ISTO TEM MESMO DE DAR UMA VOLTA E QUE GRANDE VOLTA, SEJA LÁ DE QUE FORMA FOR... JÁ ESTAMOS CANSADOS DESTA DEMOCRACIA , DESTE SOCIALISMO ... O DIREITO À INDIGNAÇÃO É ISTO MESMO - SOU LICENCIADO PELA FACULDADE DE LETRAS DO PORTO, 57 ANOS E ESTOU MESMO FARTO DESTA GENTE.
86Se não estou em erro, os senhores politicos são eleitos pelo povo, caso o ditador Socrates não tenha notado, nos temos o poder nao eles Acabemos com os abusos de vez
119Os votos em branco deviam eleger cadeiras vazias no parlamento.
134Um acto de cidadania
143Cadeia com os corruptos, ladrões e incompetentes.
155Está na altura de se apurarem responsabilidades, e até com efeitos retroactivos!
165Vamos para a frente
169Igualdade de obrigações com o sector privado
186Igualdade perante a Lei, justiça da Lei, respeitando a Lei natural e a consciência. Só assim haverá justiça e liberdade. De contrário, estamos entregues a associações de malfeitores!
189Concordo plenamente com a responsabilização criminal dos políticos, quem não quer seguir esta carreira que se dedique à sua profissão.
191Pela salvaguarda do futuro dos nossos filhos, a gestão dos bens públicos tem que ser feita com idoneidade!
204Nao e necessario BI ou cartao de cidadao, dado que sou residente no estrangeiro. Quero e posso como cidado portugues - porque o sou e porque tenho direito a opinar sobre o que e meu - que aceitem a minha participacao nesta peticao com base no meu passaporte, que me identifica e que atesta da minha nacionalidade e os meus direitos, que no caso presente sinto como obrigacao, por defesa legitima do que e meu e do meu PAIS, Passaporte numero: J475922. Facam favor. Ou sera que por viver no exterior sou impedido de participar por alguma lei? Que lei sera essa? Quem a fez? Com que direito, com que pretexto?
218Os gestores públicos devem servir e não servir-se. Servir-se abusivamente deve ser severamente punido.
222omo todas as pessoas, que são responsáveis pelos seus actos, também os políticos têm de ser responsabilizados pelo danos que têm causado ao país e ao povo de que faziam parte, antes de serem politicos

Reflexões

Lista de Signatários da Petição para a criação de legislação eficaz no sentido da responsabilização criminal dos políticos e detentores de cargos públicos por gestão danosa.

Parte 1

Neste texto quero reflectir e desenvolver a afirmação de um político que afirmava defender  a responsabilização criminal e civil dos políticos e dos governantes, por "autorizarem despesas que não têm cabimento" ou gastarem mais do que aquilo que o país pode suportar “, por outras palavras que pratiquem gestão danosa. Provavelmente esta afirmação pode ser uma tentativa «politiqueria» para marcar pontos na conturbada gestão, habituamo-nos ao populismo.
O descalabro nacional resulta da imoralidade e da incompetência que o país tem sido submetido juntamente com o contexto de crise em que Portugal se encontra, situação na qual a parte de leão está no regabofe institucional, portanto é de responsabilidade interna, é responsabilidade política, e os culpados têm nome.
Ao contrário de todas as divagações que se advogam com discursos simpáticos, ou artigos de jornais por encomenda, aos já habituais e permissivos fechar de olhos e assobiar para o lado pelos vários sectores da sociedade, julgo que aquela afirmação seria a desejada pelo país se ela fosse verdadeiramente uma proposta que viesse a tornar-se consequente.
Esta seria a única forma de fazer justiça a todo um povo que começa a desesperar de cansaço num regime infame, que já é chacota da CE e não só. Seria esta uma medida que credibilizaria uma sociedade que há muitos anos é gerida por um regime que repetidamente se revela corrupto, promove a incompetência e premeia os interesses instalados, que no indecoroso nível das suas lutas pelo quinhão já se dão ao luxo de actuar com métodos de cariz mafioso legalmente institucionalizado.
É também norma, sempre que alguém pelos mais variados motivos tem a coragem de fazer quaisquer afirmações no sentido da moralização, da responsabilização no sentido da justa e necessária criminalização, vêem os ditos generais da inteligência os cavalheirismos politicamente correctos, os puritanismos dos interessados na hábil tagarelice politica que mais não passa de tornar verosímeis as mentiras branquear acções reprováveis, tornar respeitáveis os corruptos, com o seguinte denominador comum: são sempre os que de uma ou de outra forma, directa ou indirectamente, estão mais ou menos comodamente instalados pela política ou a coberto dela.
Embora já exista legislação sobre a matéria, nomeadamente a Lei nº 34/87, de 16 de Julho, Crimes de Responsabilidade de Titulares de Cargos Políticos, cujo artigo 14º prevê pena de prisão até um ano para o "titular de cargo político a quem, por dever do seu cargo, incumba dar cumprimento a normas de execução orçamental e conscientemente as viole" segundo os critérios enumerados. Como é óbvio todas as constituições promovem a moralidade e até regulamentam as obscenidades prováveis no exercício da gestão pública, mas logo de seguida constata-se que isso não faz justiça não moraliza e que não adianta rigorosamente nada se a responsabilização pessoal se a afectividade da punição não existir.
A questão que se coloca é sobre a efectiva aplicação da legislação, da sua eficácia e se esta é suficiente, podemos evocar numerosos estudos dos meios académicos e políticos. Pois é mas isso não chega, concluímos até que raramente ou quase nunca foi consequente. Disso estão os Portugueses fartos, disso temos já o resultado já repetido e previsível, as consequências que todos o portugueses suportam em forma sacrifícios, direitos alienados, aumento da carga fiscal com uma taxa de esforço homologa aos nossos parceiros CE que se revela cruel, injustiça social, brutal aumento do fosso entre os ricos e prevaricadores e os que trabalham cumprindo religiosamente os deveres cívicos e fiscais.
Também o desânimo da incompetência das instituições a orgânica viciada no sistema judicial sempre no sentido da impunidade aos ricos e poderosos indigna profundamente é também esta uma perfeita caixa de ressonância do sistema que, em momentos de profunda crise económico-financeira, favorece os excessos de linguagem e leva os discursos a radicalizarem-se. Onde está a admiração? Evitemos explicações medonhas para as quais já não necessitamos de explicação para o fenómeno.
Resume-se muitas vezes que a problemática do assunto da corrupção no estado e nas instituições passa pelo reforço dos órgãos de fiscalização, é desejável, mas até hoje tem sido ilusório. Para os protagonistas de hoje, no contexto político actual não podemos falar de acções reintegratória, ou sancionatória, fazer justiça em causa própria não é infantilidade é idiotice mesmo. Isto é: ou se faz por exigência directa da sociedade civil ou corremos o risco de que alguém apareça pegando no assunto e habilmente o manipule apoderando-se da descrença e do desanimo e de todo um povo utilizando a moralização como bandeira trilhando um perigoso percurso ou  numa direcção ética inaceitável mas a que estejamos dispostos a fechar os olhos. Quase sempre esta patologia acaba em favorecimentos corporativistas como afirma o ditado popular:  só mudam as moscas mas a porcaria continua a ser a mesma, atrevo-me a dizer que até com o 25 de Abril 1974 foi o que sucedeu, também foi isso que fizeram os políticos dos últimos anos que se serviram em proveito próprio com o discurso de que estão para servir o país em jeito de grande e espírito de sacrifício e patriotico. Recordem que também foi assim que se legitimaram as ditaduras e os mais cruéis ditadores, este é um risco real.
Uma das oportunidades constitucionais lamentavelmente desperdiçadas pelo sistema e pelos protagonistas que usufruem ainda hoje do indecorosa gestão danosa foi o afastamento do ex deputado João Cravinho e do seu projecto lei contra a corrupção que o levou a afirmar "Não temos uma estratégia específica contra a corrupção. Temos, sim, um conjunto de disposições gerais [em matéria legislativa], mas falta-nos uma lei-quadro, com enquadramento de princípios e que seja compreensível para todos", entre outras vozes isto não ilibou toda uma assembleia da república nem teve a capacidade de servir de alerta ao Sr. Presidente da república de fazerem orelhas mocas ao assunto, pois este insignificante assunto ao contrario de muitas inutilidades, nunca foi colocado por nenhuma força politica á discussão.
Parte 2
Por por incrível que pareça em vez de se procurar combater a corrupção nas instituições de forma eficaz, a mesma assembleia da Republica teve a indecência de votar favoravelmente uma lei é uma porta aberta à corrupção, pois esta é "lei é um atentado ao bom funcionamento das instituições democráticas" segundo afirmou João Cravino, ou segundo Maria José Morgado ex directora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) que entre outros avisos afirmou que “ a subida dos donativos em dinheiro aumenta a opacidade no financiamento" dos partidos. Não esqueçamos que a lei do financiamento dos partidos, aprovada na ultima legislatura no Parlamento por todos os grupos parlamentares, (reforço, todos  sem excepção) permite um novo limite de 1,2 milhões de euros para os donativos em dinheiro vivo, isto é no mínimo um insulto aos Portugueses. É neste quadro que se torna pertinente, necessário e inadiável a acção da sociedade civil no sentido de agir sobre este flagelo que só por si contagia toda e qualquer possibilidade do estado e das instituições. É absolutamente necessário criar os meios efectivos e inequívocos para combater a corrupção nas muitas formas que se revelam. Se necessário tem que se alterar a constituição, mas não haverá necessidade. Simples medidas a ser implementadas em casos de ilegalidades que até já estão previstas passam por contemplar o poder ao Tribunal de Contas para poder aplicar multas ou exigir a reintegração, nos cofres do Estado, dos montantes em falta, ou de despesas imorais ou das que nem sequer estão sustentadas simplesmente existem, numa lógica de responsabilidade solidária entre todos os intervenientes no processo de tomada de decisão de determinada despesa, acção, atitude.
(texto em construção)

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Os que nos governam devem ser competentes e eticamente irrepreensíveis

A democracia só existe se a ética conviver com os que escolhemos para nos governar. Não existe qualquer possibilidade de sustentabilidade democrática se estes estiverem isentos da responsabilização criminal nos actos e atitudes da gestão ou na governação que tomam mas que vulgarmente resultam em prejuízos para o país inclusive para as gerações seguintes. A imunidade parlamentar ou diplomática não pode ser aplicada à gestão dos dinheiros públicos, ou em atitudes de prejuízo para o estado .
Deve legislar-se no sentido de que o ónus da prova passe a ser obrigatório para os suspeitos ou constituídos arguidos no sentido de provarem que os bens que auferem ou que ostentam não excluindo os de sua confiança e proximidade,  foram conseguidos de forma licita  sustentando-a  devidamente.
 Crimes como administração danosa, participação económica em negócio resultando em prejuízo para o bem publico, crimes de corrupção, económicos ou financeiros, trafico de influências entre outros, que passem a ser devidamente investigados e sem prazo de prescrição.http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N3771